Jù Chǎng

É o primeiro dos três espectáculos. Neste solo, Inês Jacques remete às origens do futebol. Conhecemos bem a versão moderna que surgiu em Inglaterra no século XIX, mas a verdade é que este desporto remonta aos séculos III e II a.C. na China. E existem muitas outras versões antigas que provêm de outros lugares do mundo como o Japão, Grécia, Roma antes de chegar a Inglaterra. Esta primeira versão, o Cuju, servia primeiramente para treino militar, realizado no interior do palácio imperial e usava uma bola com o interior de penas. Este, é um trabalho a partir dessas origens inusitadas de um desporto que temos tão enraizado como sendo europeu, mas que afinal quando surgiu, podia não ter linhas, nem balizas térreas, ser jogado por damas chinesas e ser encarado como cerimonial. Quantas vidas tem afinal este jogo? Procurar lançar a bola numa baliza ancestral tem algo de poético já que fengliuyan, o aro da rede do Cuju, significa mensagem no vento.

Uma ideia de | Inês Jacques

Realização, câmara, edição | Mário Jerónimo Negrão

Coreografia, interpretação | Inês Jacques

Música | Miguel Fonseca

Texto, locução | Inês Jacques

Gravado em | Red Light Studios

Produção | Zut!

Agradecimentos | Nuno Pancadas, Rita Conduto, Valério Romão Financiamento | Câmara Municipal de Odemira, Câmara Municipal do Barreiro