em 2019 passei pelo Movimento em S.Luís (oficina colaborativa de cinema) e junto com a Luísa Ghine e o Rui Monteiro propusemo-nos a realizar um mini-doc, mais até um apontamento videográfico que roda à volta de alguns imigrantes asiáticos a trabalhar nas estufas perto de São Teotónio. No fim ficou a sensação de que ficou tanto por dizer, tanto por mostrar.
Por respeito e cuidado com os intervenientes, muitas informações relativas às condições de trabalho foram omitidas, um trabalho mais sério de investigação e exposição do impacto deste negócio que rompe as vísceras do Alentejo é urgente e necessário – este apontamento rodado e editado em 3 dias, apesar de válido, não é de todo suficiente
De resto fica aquele abraço para a malta do Movimento e um sentimento de nostalgia face à memória daqueles dias onde andávamos todos numa azáfama à volta da criação cinematográfica em comunidade.